Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. 

O Pantanal é formado por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na época do inverno. vida animal. O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego,veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.
Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte. As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte. As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
Fonte: Sua Pesquisa
No caso da Mata dos Cocais, ela abrange, predominantemente, o Meio-Norte (sub-região formada pelos estados do Maranhão e do Piauí), mas distribui-se também pelos estados do Ceará, do Rio Grande do Norte e de Tocantins. No lado oeste, que abrange o Maranhão, o oeste do Piauí e o norte de Tocantins, a região é um pouco mais úmida devido à proximidade com o clima equatorial superúmido da Amazônia, sendo mais freqüente a ocorrência de uma espécie de palmeira, o babaçu. Na área menos úmida, que abrange o leste do Piauí e os litorais do Ceará e do Rio Grande do Norte, predomina outra espécie de palmeira, a carnaúba.A Mata dos Cocais é classificada como uma formação florestal, mas, na realidade, constitui uma formação vegetal secundária, por seu acentuado desmatamento. Desde o período colonial, a região é explorada economicamente pelo extrativismo de óleo de babaçu e a cera de carnaúba. Atualmente, porém, vem sendo desmatada pelo cultivo de grãos voltados para a exportação, com destaque para a soja.
As principais características da Mata Atlântica são:
Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo. Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a suma uma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo. Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Essas plantas são importantes para a fauna que vive exclusivamente nos galhos e copas das árvores. Dentre os animais que se integram na comunidade epífita, temos os macacos, os sagüis. as jaguatiricas, os gatos-do-mato, lagartos, araras, papagaios, tucanos e muitos outros que se especializaram nesse habitat, acima do solo. Com o corte das árvores, as epífitas desaparecem e, com elas, toda a fauna associada. Muitas dessas plantas epífitas de rara beleza foram muito bem retratadas pela pintora Margaret Mee, durante as várias excursões que realizou na floresta amazônica. Outrora abundantes em determinadas regiões, hoje grande parte dessas plantas se encontra em populações reduzidas. Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial madeireiro, de plantas utilizáveis para o paisagismo e de espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta amazônica ensina que o extrativismo indiscriminado apenas desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso. Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo. A Amazônica, com seus 6,5 milhões de Km2 é a maior floresta tropical do mundo. Abrangendo nove países, ocupa quase metade da América do Sul. A maior parte da floresta – 3,5 milhões de Km2 – encontra – se em território brasileiro. Essa área, somada à da Mata Atlântica, representa 1/3 do total ocupado por floresta tropicais no planeta. Além da mata, existem na Amazônia áreas de cerrados e outras formações diversas, perfazendo um total de 5,029 milhões de Km2, conhecido como Amazônia legal. Com relação ao relevo, encontrando ali três formações principais. Ao sul localiza-se o planalto Central, ao norte, o planalto das Guianas e, ao centro, a planície sedimentar Amazônica, todos os com altitudes inferiores a 1500m. Na planície Amazônica destacam-se dois tipos de relevo: as várzeas, que por se estenderem ao longo dos rios estão sempre inundados, e as terras firmes, que cobrem a maior parte da planície e constituem o domínio da grande floresta.
A vegetação do Cerrado se encontra em uma região onde o clima que predomina é o tropical, apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa, entre outubro e abril; e outra seca, entre maio e setembro. O Cerrado abrange os Estados da região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além do sul do Pará e Maranhão, interior do Tocantins, oeste da Bahia e Minas Gerais e norte de São Paulo. A vegetação predominante é constituída por espécies do tipo tropófilas (vegetais que se adaptam às duas estações distintas, como ocorre no Centro-Oeste), além disso, são caducifólias (que caem as folhas no período de estiagem) com raízes profundas. A vegetação é, em geral, de pequeno porte com galhos retorcidos e folhas grossas. Apesar dessa definição generalizada, o cerrado é constituído por várias características de vegetação, é classificado em subsistemas: de campo, de cerrado, de cerradão, de matas, de matas ciliares e de veredas e ambientes alagadiços. O Cerrado já ocupou uma área de 2 milhões de km2, entretanto, hoje são aproximadamente 800 mil km2. Essa expressiva diminuição se deve à intervenção humana no ecossistema. Em geral, os solos são pobres e muito ácidos. Até a 1970 o cerrado era descartado quanto ao seu uso para a agricultura, mas com a modernização do campo surgiram novas técnicas que viabilizaram a sua ocupação para essa finalidade. Então foi realizada a correção do solo e os problemas de nutriente foram solucionados, atualmente essa região se destaca como grande produtor de grãos, carne e leite. Embora os mesmos sejam os grandes “vilões” da devastação do Cerrado.
As outras características dos Campos são: presença de uma vegetação composta por gramíneas e plantas rasteiras, além de pequenos arbustos e Matas Ciliares próximas aos leitos dos rios; clima subtropical, com temperaturas mais amenas e chuvas regulares; e solo pobre em nutrientes, com acidez excessiva. Sua vegetação é composta por mais de 3 mil espécies de plantas. As mais encontradas são gramíneas, como a Stipa, Piptochaetium, Aristida, Briza e Mélica. A maior parte dos animais quem têm o bioma como habitat são aves e mamíferos. Neste sentido, os campos abrigam 22 espécies de aves e 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção. A cultura de arroz, milho, trigo e soja é uma das atividades econômicas realizadas no bioma, entretanto, a principal e mais importante delas é a pecuária de corte. É na região que se encontram os melhores rebanhos de corte do Brasil. O principal problema ambiental dos Campos é o processo de desertificação. O uso de maquinário pesado para plantações de soja e arroz dificulta a penetração de água no solo. Além disso, a criação de gado sem grandes preocupações com a recuperação e a manutenção da vegetação intensifica ainda mais esse processo. No Brasil, os Campos são encontrados unicamente no Estado do Rio Grande do Sul, compondo cerca de 63% de seu território.
Os vegetais que formam a Caatinga, em geral, possuem folhas atrofiadas, que permitem enfrentar os extensos períodos sem chuva. Atualmente, existe somente 50% da vegetação original. Algumas áreas da Caatinga, que se encontram degradadas, estão ingressando no processo de desertificação, formando manchas de desertos entre a vegetação original.